carlos bica, mário delgado (e o francisco dos old jerusalem)

sábado, 27 de janeiro, pelas 10:30 no hot five

quase nem dava por este concerto, só o vi anunciado na agenda da mondo bizarre ; qualquer dia é preciso ser família do zandinga p'ra saber destas coisas.
chegamos à 12:00 e ainda não tinha começado (ainda bem porque 10:30 não é hora de se começar nada a não ser fazer o jantar), 15 € mais consumo que o artista é internacional (tudo bem, 65€ pelo Herbie hancock na casa da música é que nem que foras tenente!).
um ambiente merdoso, emproado, tudo a falar baixinho e a apreciar os outros, o contrário da descontracção que um clube de jazz deve oferecer e para agudizar a coisa nem uma modinha a tocar! (lá puseram qualquer coisa mais tarde, mas, como a luz foi abaixo umas 4 vezes, o cd começou 4 vezes a tocar as mesmas músicas, a tuxa já deitava fumo p'las orelhas!).
lá pra 01:00 começou o concerto, o bica a mostrar que o baixo, ou contrabaixo neste caso, dá mais notas para alem da tónica, o delgado a demonstrar que a guitarra eléctrica pode ser um instrumento completamente insosso, e o público, apático, lá ia engolindo.
na segunda parte, e para 4 musicas, apareceu o francisco dos old jerusalem com uma electroacústica que só ele deve ter ouvido e a acompanhar na voz. podia ter saído melhor...
à tuxa e ao josé duarte o bica toca bem mas não lhes faz farinha. a mim agrada-me mais quando é bem acompanhado.

rOUBALHEIRA

foi o que se viu em Leiria na sexta-feira passada!
e para não cair nos clichés (expulsão de quaresma e penaltis por assinalar) deito mais uma acha para a fogueira:
-o Lucho, nos jogos fora, tem a brilhante média de 0.5 faltas por jogo (apesar da não menos brilhante média de 8.125 recuperações); em casa é mais faltoso, 0.857 faltas por jogo e recupera menos bolinhas, apenas 5.286 por jogo.

ora adivinhem lá quantas vezes lhe apitou esse árbitro, com nome de fenómeno climatérico, El mano...